blogue da disciplina de Psicologia Social da FLUP

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O sonho criou a tecnologia e a tecnologia mudou o homem.

A 29 de Outubro de 1969, computadores de quatro universidades norte-americanas foram ligados em rede. Era o primeiro passo da ARPANET, a antepassada da Internet.
Mas o passo dado naquela manhã de Outono começara mais de duas décadas antes. A ideia de que computadores ligados em rede poderiam partilhar informação surgiu em Julho de 1945, após o fim da II Guerra Mundial.
Vannevar Bush desenvolvia a ideia do Memex (Memory Extended), uma ferramenta que permitiria a cientistas em qualquer parte do mundo comunicar os resultados das suas pesquisas por via electrónica.
No papel, o Memex definia a ideia do que viria a ser a Internet. E, se normalmente pensamos em tecnologia quando pensamos em Internet, a comunicação entre computadores foi uma ideia antes de ser uma tecnologia.
Assim, a expansão da comunicação entre computadores acabou por traduzir-se não só numa mutação tecnológica, mas também numa mutação cultural.
As máquinas passaram a estar organizadas em rede, num sistema aberto e a sociedade mudou com elas. O mundo digital trouxe uma nova forma de organização da informação e da comunicação. A Internet mudou à medida que as pessoas se foram apropriando do seu potencial.
A massificação da Internet surge nos anos 90, na sequência da criação da World Wide Web, um programa desenvolvido por Tim Berners-Lee para o Centre d'Invéstigation et Recherche Nucleáire (CERN) e lançado em 1991.
A WWW criou a Internet como a conhecemos hoje, mas era originalmente um projecto destinado a melhorar a comunicação entre os cientistas do CERN espalhados por toda a Europa. Acabou por tornar-se um fenómeno universal.
A história da Internet mostra como esta tecnologia nunca evoluiu na direcção inicialmente pensada. Uma tecnologia indeterminada. Como diz o sociólogo Manuel Castells, em A Galáxia Internet, "a Internet não é uma utopia nem uma distopia, é apenas a expressão de nós mesmos".

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Journal of Psychosocial Research on Cyberspace: "Cyberpsychology"

The 'Cyberpsychology: Journal of Psychosocial Research on Cyberspace' is a web-based, peer-reviewed scholarly journal. The first peer-reviewed issue was published in September 2007. The journal is focussed on social science research into cyberspace, while bringing psychosocial reflections of the Internet impact onto people and society. The journal is interdisciplinary, publishing works written by scholars of psychology, media studies, sociology, political science, and other disciplines. The Cyberpsychology Journal brings out original papers, as well as theoretical studies and research meta-analyses. Proposals for special issues are also welcomed.

http://www.cyberpsychology.eu/index.php

sábado, 21 de novembro de 2009

ESTUDO: TECNOLOGIA NÃO ISOLA AS PESSOAS

"Ao contrário do que habitualmente se diz, a Internet e os telemóveis não isolam as pessoas. Pelo contrário, reforçam a vida social. A conclusão é de uma pesquisa norte-americana, avançada pela agência «Reuters».
A pesquisa foi motivada por um estudo publicado por sociólogos dos Estados Unidos em 2006, segundo o qual a tecnologia reforçava uma tendência vista desde 1985, a de um maior isolamento social para os norte-americanos, com redução de redes sociais e da diversidade de seus contactos.
Porém, o estudo conduzido pelo «Pew Internet and American Life Project», com o nome «Isolamento Social e a Nova Tecnologia», constatou que o uso da Internet e dos telemóveis está na verdade associado a redes sociais maiores e mais diversificadas.
A pesquisa verificou, porém, que as «redes de discussão» das pessoas reduziram em cerca de um terço, nos últimos 25 anos. As pessoas que usam telemóveis e realizam várias actividades na Internet, estão associadas a redes de discussão primárias maiores e mais diversificadas."



http://diario.iol.pt/noticias/INTERNET/2

domingo, 15 de novembro de 2009

O Eu e os Outros Eus: A experiência de Self e Presença em Ambientes Virtuais

ABSTRACT

The improvement of the technologies of information and communication has increased the possibilities of interaction mediated by the computer, as well as the development of cyberspace has propitiated new forms of explorations and discoveries. With the development of these devices of virtual reality and also of augmented reality, these virtual environments can offer possibilities of multiple expressions of self as the sensorial and perceptuals differences between these environments and the reality tend to disappear. This article presents a quarrel of the possibilities of experiences propitiated by both, virtual reality and augmented reality and emphasizes the possibilities of experimentations of self that you find in a 3D immersive virtual environment such as the Second Life.
Key words: virtual reality, augmented reality, second life, self

www.cinted.ufrgs.br/renote/dez2008/artigos/1a_paulo.pdf


publicada por Armando Pinto