blogue da disciplina de Psicologia Social da FLUP

domingo, 20 de janeiro de 2008

Música e personalidade

Identidade social
Fonte: Super Interessante, número 117, Janeiro 2008

No presente mês de Janeiro, enquanto folheava atentamente a revista “Super Interessante”, deparei-me com o seguinte título: “Somos o que ouvimos – estudos científicos revelam a relação entre personalidade e gostos musicais”.
No decorrer da mesma e de acordo com o psicólogo norte-americano Sam Gosling, da Universidade do Texas, “é possível definir a personalidade de cada indivíduo em função do estilo de música que prefere”, por exemplo, um admirador de blues ou jazz, provavelmente será uma pessoa inteligente, imaginativa, tolerante e liberal, ou por outro, um simpatizante de heavy metal são normal e especialmente pessoas enérgicas, atléticas, curiosas e “habituais ‘cabecilhas’ sociais”.
Tendo em linha de conta o mesmo estudo, o psicólogo britânico Adrian North, da Universidade de Leicester, realizou uma sondagem pormenorizada em 2006, e analisando os estereótipos foi possível constatar que os “indivíduos com um nível de educação superior e maiores rendimentos revelaram-se principais apreciadores de música clássica e ópera” e preferem o vinho à cerveja. De entre outras variáveis a ter em conta na sondagem, foi analisado o estado civil dos inquiridos, revelando que “os solteiros, têm maior propensão para ouvir música DJ, hip-hop, dance e house e quando iniciam uma relação passam a gostar de country, blues, pop, e música clássica”. A quantidade de vezes que se viaja também constava e segundo o estudo, os que viajam mais são fãs de dance e house. Os amantes de hip-hop estão relacionados com taxas de promiscuidade e criminalidade mais frequentes, bem como são os menos partidários da reciclagem e das energias renováveis.
É de destacar que a música é um factor que altera a química do nosso cérebro sobretudo quando está presente na maioria dos locais que habitualmente frequentamos, desde o carro ao supermercado, sendo neste último, a música um elemento que contribui para o bom humor, descontraindo e estimulando as pessoas a comprar.
Já no campo das relações amorosas ou de afectuosidade, a música é, na generalidade das vezes, tema de conversa entre duas pessoas que se acabam de se conhecer e aquando o processo de formação de primeiras impressões, ou por outro torna-se num factor de sintonia entre casais que partilham os mesmos gostos musicais.
A meu ver, este tema é bastante crítico e conciso, uma vez que a música está na base de alguns momentos de formação da identidade de género humana, e pode tomar proporções nunca pensadas, enquanto duas pessoas falam, simplesmente, de música.

Ana Luísa de Macedo Chaves



quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sentença de Vida

Para quem viu hoje a reportagem da Sic, cujo tema é indicado no titulo ficou concerteza emocionado e preplexo com a capacidade de gerir as emoções daquela Mãe, eu fiquei!
No entanto consigo dizer aqui que elogio a sua coragem de "dar a cara" para falar dum tema tão pouco comentado "eutenásia".
Como deve doer a uma mãe falar nisto pasando pelo dia a dia que passa, sua própria filha um ser vegetativo...
Isto devia dar a "coragem necessária" aos Poderes politicos, ecligiásticos, clinicos, sociais e todos os demais, para colocarem esta questão na Assembleia da Republica, no sentido deste ser debatido, ser até alvo de um referendo, embora eu pense que a sociedade portuguesa não está de todo preparada para tal...perdão pela opinião tão directa mas é o que penso.
Outros valores se elevam (morais e religioso) mas de todo egoistas a meu ver porque ninguém merece viver o que esta mãe vive e muito menos a criança.
Quantos casos existirão? Sim, quantos que não são retratados? E como conseguem estas pessoas gerir esta situação? Que apoios têm?
Consigo apenas dizer, a esta mãe/mulher, em pensamento, CORAGEM....