Identidade social
Fonte: Super Interessante, número 117, Janeiro 2008
No presente mês de Janeiro, enquanto folheava atentamente a revista “Super Interessante”, deparei-me com o seguinte título: “Somos o que ouvimos – estudos científicos revelam a relação entre personalidade e gostos musicais”.
No decorrer da mesma e de acordo com o psicólogo norte-americano Sam Gosling, da Universidade do Texas, “é possível definir a personalidade de cada indivíduo em função do estilo de música que prefere”, por exemplo, um admirador de blues ou jazz, provavelmente será uma pessoa inteligente, imaginativa, tolerante e liberal, ou por outro, um simpatizante de heavy metal são normal e especialmente pessoas enérgicas, atléticas, curiosas e “habituais ‘cabecilhas’ sociais”.
Tendo em linha de conta o mesmo estudo, o psicólogo britânico Adrian North, da Universidade de Leicester, realizou uma sondagem pormenorizada em 2006, e analisando os estereótipos foi possível constatar que os “indivíduos com um nível de educação superior e maiores rendimentos revelaram-se principais apreciadores de música clássica e ópera” e preferem o vinho à cerveja. De entre outras variáveis a ter em conta na sondagem, foi analisado o estado civil dos inquiridos, revelando que “os solteiros, têm maior propensão para ouvir música DJ, hip-hop, dance e house e quando iniciam uma relação passam a gostar de country, blues, pop, e música clássica”. A quantidade de vezes que se viaja também constava e segundo o estudo, os que viajam mais são fãs de dance e house. Os amantes de hip-hop estão relacionados com taxas de promiscuidade e criminalidade mais frequentes, bem como são os menos partidários da reciclagem e das energias renováveis.
É de destacar que a música é um factor que altera a química do nosso cérebro sobretudo quando está presente na maioria dos locais que habitualmente frequentamos, desde o carro ao supermercado, sendo neste último, a música um elemento que contribui para o bom humor, descontraindo e estimulando as pessoas a comprar.
Já no campo das relações amorosas ou de afectuosidade, a música é, na generalidade das vezes, tema de conversa entre duas pessoas que se acabam de se conhecer e aquando o processo de formação de primeiras impressões, ou por outro torna-se num factor de sintonia entre casais que partilham os mesmos gostos musicais.
A meu ver, este tema é bastante crítico e conciso, uma vez que a música está na base de alguns momentos de formação da identidade de género humana, e pode tomar proporções nunca pensadas, enquanto duas pessoas falam, simplesmente, de música.
Ana Luísa de Macedo Chaves
Fonte: Super Interessante, número 117, Janeiro 2008
No presente mês de Janeiro, enquanto folheava atentamente a revista “Super Interessante”, deparei-me com o seguinte título: “Somos o que ouvimos – estudos científicos revelam a relação entre personalidade e gostos musicais”.
No decorrer da mesma e de acordo com o psicólogo norte-americano Sam Gosling, da Universidade do Texas, “é possível definir a personalidade de cada indivíduo em função do estilo de música que prefere”, por exemplo, um admirador de blues ou jazz, provavelmente será uma pessoa inteligente, imaginativa, tolerante e liberal, ou por outro, um simpatizante de heavy metal são normal e especialmente pessoas enérgicas, atléticas, curiosas e “habituais ‘cabecilhas’ sociais”.
Tendo em linha de conta o mesmo estudo, o psicólogo britânico Adrian North, da Universidade de Leicester, realizou uma sondagem pormenorizada em 2006, e analisando os estereótipos foi possível constatar que os “indivíduos com um nível de educação superior e maiores rendimentos revelaram-se principais apreciadores de música clássica e ópera” e preferem o vinho à cerveja. De entre outras variáveis a ter em conta na sondagem, foi analisado o estado civil dos inquiridos, revelando que “os solteiros, têm maior propensão para ouvir música DJ, hip-hop, dance e house e quando iniciam uma relação passam a gostar de country, blues, pop, e música clássica”. A quantidade de vezes que se viaja também constava e segundo o estudo, os que viajam mais são fãs de dance e house. Os amantes de hip-hop estão relacionados com taxas de promiscuidade e criminalidade mais frequentes, bem como são os menos partidários da reciclagem e das energias renováveis.
É de destacar que a música é um factor que altera a química do nosso cérebro sobretudo quando está presente na maioria dos locais que habitualmente frequentamos, desde o carro ao supermercado, sendo neste último, a música um elemento que contribui para o bom humor, descontraindo e estimulando as pessoas a comprar.
Já no campo das relações amorosas ou de afectuosidade, a música é, na generalidade das vezes, tema de conversa entre duas pessoas que se acabam de se conhecer e aquando o processo de formação de primeiras impressões, ou por outro torna-se num factor de sintonia entre casais que partilham os mesmos gostos musicais.
A meu ver, este tema é bastante crítico e conciso, uma vez que a música está na base de alguns momentos de formação da identidade de género humana, e pode tomar proporções nunca pensadas, enquanto duas pessoas falam, simplesmente, de música.
Ana Luísa de Macedo Chaves
3 comentários:
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A música tanto pode aproximar quanto afastar as pessoas.Pode provocar raiva,despertar saudade,fazer refletir...É isso.
Parabéns pelo texto.
Um abraço
Este estudo poderia abordar qual personalidade se encaixa em quem gosta de funk.
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