
blogue da disciplina de Psicologia Social da FLUP
sábado, 22 de dezembro de 2007
Identidade de Género - Transexualidade

terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Violência entre os jovens
A violência dos jovens compreende-se a partir da biografia do sujeito em discussão. A violência, na maior parte das vezes resulta de uma educação violenta; essas crianças são negligenciadas, abusadas ou maltratadas e sofrem punições disciplinares humilhantes e/ou violentas. Esta situação vai causar na vida desses jovens uma constante raiva, frustração e leva-os mesmo a cometer actos de delinquência.
Bullying
Entende-se por bullying todos os actos de violência física e psicológica, frequentemente praticados por um grupo de indivíduos, têm como principal objectivo intimidar ou agredir outro indivíduo.
Existem dois tipos de bullying, o directo e o indirecto; sendo o directo o mais comum e normalmente mais praticado pelo sexo masculino direccionado para a violência física, quanto ao indirecto é frequentemente praticado pelo sexo feminino e exerce-se mais a nível psicológico.
Estes actos discriminatórios podem provocar nas vítimas uma atitude de revolta, e consequentemente tornam-se eles próprios agressor. Cometem mesmo actos impensados e de graves consequências, nomeadamente, massacres nas escolas com o objectivo de se vingarem e de “descarregarem” a sua raiva. Podemos tomar como exemplo o massacre no Instituto Columbine nos Estados Unidos da América, em que dois jovens com idades entre os 17 e os 18 anos assassinaram treze pessoas, no dia 20 de Abril de 1999.
http://www.youtube.com/watch?v=0StFEhsfRP0
Andreia Costa, Clãudia Pinho, Gabriela Teixeira e Joana Amorim
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Construção da identidade na adolescência
Cada um de nós constrói o seu “eu” através das interacções relacionais, reais e idealizadas. A identidade constrói-se nas experiências vividas através de um perspicaz jogo de identificações. Se na infância os nossos modelos identificatórios são os pais, na adolescência vão ser os jovens da mesma idade e os grupos de pares. As relações com os pais têm que mudar para que os adolescentes possam ascender a ideias e afectos próprios. A amizade é muito remetida ao nível dos afectos. O melhor amigo do mesmo sexo é normalmente alguém com quem se partilham grandes excitações, como um espelho estruturante onde o adolescente se reconhece reflectido, onde se vê crescer. O grupo de pares pode ter como função apresentar modelos de identificação positiva para o adolescente. Erikson refere a certeza que o grupo pode trazer às incertezas do adolescente. No entanto, pode apresentar alguns riscos negativos, sobretudo quando a relação com o grupo é de grande dependência.
Numa época da vida em que se buscam outros universos para além dos familiares e em que as figuras parentais são tanto mais importantes quanto têm que ser reelaboradas as relações pais-filhos e com as quais há muitas vezes conflitos, existe a necessidade de outros adultos significativos. A construção da identidade passa por um processo de identificação e por um processo de diferenciação. Neste universo interactivo, numa cultura jovem, constroem-se certos estereótipos grupais e sociais. Os heróis têm, no procedimento de identificação de alguns adolescentes, um papel proeminente, oferecendo imagens válidas, cultivadas colectivamente. No final da adolescência o jovem obtém uma identidade cumprida, isto é, ele será capaz de sentir uma sequência interior e um seguimento do que ele significa para as outras pessoas.
Cada sociedade e cada cultura institucionalizam uma certa prorrogação para a maioria dos seus jovens. As instituições sociais amparam o vigor e a distinção da identidade funcional nascente, oferecendo aos que ainda estão aprender e experimentar um certo status da aprendizagem prolongada, caracterizada por obrigações definitivas e disputas promulgadas, assim como por uma tolerância especial.
Ana Leite;Catarina Ramos;Diana Alves;Inês Diaz
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
identidade feminina
O conceito de identidade é muito complexo e alvo de várias discussões ao longo dos anos, pois tem-se verificado alterações extremas das categorias com que a mulher se identifica.
As mudanças ocorridas na sociedade como por exemplo, os movimentos feministas, as revoluções políticas e económicas contribuíram para que o papel que a mulher desempenha na sociedade fosse completamente modificado. Antigamente via-se a mulher como a dona-de-casa,que cuida dos filhos, submissa ao marido mantendo-lhe respeito e lutando pela felicidade da família esquecendo por vezes a sua própria felicidade.
Hoje em dia, a mulher é o oposto, vive para ser independente, procurando conjugar uma carreira profissional cada vez mais qualificada com a vida familiar. contudo, a mulher "moderna" não sente esta tarefa como uma obrigação e algo que está predestinada a fazer, desta forma, exige ser socialmente reconhecida e valorizada pelo esforço que faz. É uma mulher mais ousada e auto-confiante procurando a sua própria felicidade.
Todavia ainda hoje se verifica que a mulher ainda procura a sua afirmação sobretudo pela diferenciação ao homem que muitas vezes ainda a discrimina.
Apesar disso, para a emancipação da mulher muito contribuo a globalização e abertura a novas culturas e todos os seus movimentos de afiafirmação.
Afinal de contas a mulher é tanto ou mais que o homem!!!!!!!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
os transgêneros
Os ídolos
Durante a importante fase de afirmação de uma identidade própria, é comum o adolescente ter os chamados “ídolos”. Nesta fase o adolescente apresenta uma certa instabilidade e vulnerabilidade, estando em mutação física e psicológica, o que explica as funções sociais e psíquicas dos ídolos sobre os jovens, na medida em que, eles “se mostram morbidamente, por vezes curiosamente, quase sempre, preocupados com o que possam parecer aos olhos dos outros, em comparação com o que eles próprios julgam ser, e com a questão de como associar os papéis e aptidões cultivados anteriormente aos protótipos ideais do dia” (Erikson, 1976, p. 129). Podemos assim, dizer que o impacto da puberdade no adolescente será influenciado pela transmissão ténue destes padrões através da família, colegas e da sociedade. Partindo deste pressuposto, o adolescente não é criança, mas também não é adulto, e desse contraste resulta uma tomada de consciência de si mesmo e dos outros, o que resulta na já anteriormente referida tentativa de recusa de uma identidade anterior e infantil, rejeitando assim os modelos da infância – pais – e partindo à procura de novos modelos. O adolescente passa a personificar nos seus ídolos as figuras dos adultos ideais, papel que os pais nesta altura não conseguem desempenhar. São as características comportamentais, físicas e ideológicas destes adultos ideais, que o adolescente vai tentar integrar nesta sua nova identidade.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Novas formas de trabalho - Teletrabalho - Identidades Profissionais
Uma das novas formas de trabalho de que mais se fala hoje em dia, nomeadamente nos países mais desenvolvidos, é o teletrabalho.
Na realidade portuguesa, teletrabalho confunde-se com trabalho no domicílio. No Código do Trabalho considera-se Teletrabalho a “prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação” (artº 233º Código do Trabalho).
Esta nova forma de trabalho, implicará novas relações entre trabalhadores e entre trabalhador e empregador. Se por um lado conseguimos pensar em algumas vantagens que daí poderão advir, por outro serão muitos os constrangimentos, alguns deles pouco visíveis, com os quais seremos confrontados.
A propósito do tema escolhido para desenvolvermos o nosso trabalho prático de psicologia social – identidades profissionais – cruzamo-nos com alguns estudos sobre o desemprego e as suas consequências para o indivíduo. Identificámos funções manifestas e funções latentes do trabalho. Na nossa questão referimo-nos particularmente às funções latentes, nomeadamente as enunciadas por Jahoda (1982), cujo trabalho acerca do impacto do desemprego no indivíduo, é um contributo importante para a compreensão do significado do trabalho nas sociedades modernas, que seguidamente expomos:
- Proporciona contacto regular com outras pessoas para além do círculo restrito da família;
- Ligação a um conjunto de objectivos e propósitos colectivos mais amplos que os da esfera pessoal do individuo;
- Acesso a estatuto social e identidade;
- Estimulo para actividade assertiva, organizada e orientada;
- Estruturação/organização do tempo diário, semanal e anual
Para esta autora, através do emprego as pessoas são capazes de se identificar num mais amplo esquema das coisas, adquirir um sentido mais objectivo das suas ambições, ter a possibilidade de experimentar atitudes de direcção e de organização de actividades e viver uma vida mais segura e mais estruturada.
Foi exactamente ao lermos este estudo que nos questionamos, admitindo que estas funções se mantêm ainda perfeitamente actuais, se o teletrabalho será capaz de as satisfazer, tendo em conta que o perigo de isolamento social, o desaparecimento do trabalho em equipa e a debilidade da solidariedade entre trabalhadores e sua associação sindical, estão identificados como factores problemáticos deste novo tipo de relação laboral.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Identidade antes e depois da morte
Com efeito, é por demais sabido por parte da Sociedade, que antes de alguem morrer essa pessoa é tratada como alguem perfeitamente comum. De facto, será por ventura nessa fase que somos vistos realmente por aquilo que somos e pelas nossas acções, sendo responsabilizados e valorizados pelas ditas acções. Também aí, conhecemos o surgimento de detractores e inimigos da nossa pessoa/trabalho, o que nos indicia a dimensão humana que temos. No entanto, aquando o terminus da vida terrena de alguem, dá-se um fenomeno de endeusamento pessoal e até de um perdão, esquecendo todo o passado, positivo ou não, e limitando-o a um mero «Vai deixar saudades». Tal é um reflexo da misteriosidade e mesmo receio com que o senso comum lida com a morte, e aquilo que advém da mesma. Mesmo não tendo a certeza com o que acontece depois da morte, todos idealizamos ser algo pior do que estar vivo.
Para ilustrar esta nossa opinião, é possivel expôr 3 exemplos disso mesmo. Tais histórias de vida, são por demais conhecidas pela generalidade da Sociedade.
Começamos pelo ex-Campeão do Mundo de Fórmula 1, o Brasileiro Ayrton Senna. De facto, sendo um piloto conhecido pelas suas boas prestações que o levaram à conquista de 3 Títulos Mundiais, Senna torna-se conhecido por todos devido ao facto de, tragicamente, ter falecido em prova, num acidente fortissimo a 300km/h, na pista de Imola, em S. Marino. A partir desse momento, deu-se a sua glorificação, sendo por vezes esquecidos os seus defeitos e enaltecidas algumas caracteristicas que o próprio não possuía.
Outro exemplo, já este ligado ao âmbito da política, é o de António Sousa Franco. Este ex-Ministro das Finanças de António Guterres, e Professor Universitário, morreu durante a campanha eleitoral, quando encabeçava a lista do seu Partido (Partido Socialista, aínda que fosse independente) às eleições Europeias. A partir daí, o outrora «Pai do défice», tornava-se um exímio político de boa memória para o País.
Por fim, mais um exemplo desportivo, embora em menor escala, que foi a trágica morte de Miklos Fehér, futebolista do Sport Lisboa e Benfica, em pleno terreno de jogo. Embora não fosse um jogador muito amado pela massa associativa, também pouco utilizado pelo seu técnico, após o seu triste desfecho passou a ser um mito idolotrado por todos os Benfiquistas. Sabendo que existiam rumores que o jogador iria mudar-se para o Boavista FC na reabertura do mercado, a sua morte veio mais uma vez provar que apesar de ser um jogador de segunda linha, é agora um ídolo póstumo nas hostes encarnadas e até multiclubisticas.
Todos os exemplos revistos, demonstram então, que uma trágica morte provoca uma reacção sentida, e a população adora aclamar aqueles que perecem perante os factores mais inesperados, passando muitas das vezes, alguem de besta a bestial, num acto tão rápido e momentâneo como o ultimo sopro da sua vida.
Este comportamento humano é conhecido desde que é reconhecida inteligencia à Humanidade. Será que estes sentimentos se manterão nas gerações vindouras, e mesmo quando se descobrir o que há para além da morte?
Aníbal Silva
Jaime Moreira
Jorge Coelho