blogue da disciplina de Psicologia Social da FLUP

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Unknown


3 comentários:

A.Franco disse...

A nossa identidade resume-se a uma etiqueta! Serás lembrado, eventualmente, na data de nascimento, pela chatice que provocavas às pessoas de quem recebias umas prendas mal amanhadas, e no 2º aniversário da tua morte. Quanto ao resto terás, apesar de tudo, as culpas de quem nada fez para atrasar a etiquetagem e que muitas das vezes come com o ensanguentado do teu dinheiro, que com muito custo havias amealhado. És o fiel depositário das contradições das relações humanas. A moral desta foto está na imoralidade que ela representa. Porque as coisas não têm valor, nós é que lhes atribuímos, não és mais que uma coisa sem valor!
Franco

José Azevedo disse...

Aqui está um bom exemplo do discurso existencialista-nihilista- depressivo!!!
Eu só tinha pensado na dificuldade precisamente que temos em classificar aquilo que foge às nossas formas clássicas de conhecer alguem....nome, nacionalidade etc......mas tb a nosso reconhecimento dessa identidade desconhecida... ver por exemplo os monumentos ao "soldado desconhecido" ou o "fascínio/medo" de personagens cuja identidade é escondida (por ex batman, zorro...etc)

A.Franco disse...

A nossa visão ou percepção sobre determinada coisa não pode ser ofuscada ou ensombrada por auto-convencimentos de razão ou de estatuto de posição.Um objecto visto de cima tem uma configuração diferente do que ao ser observado de frente, não deixando de ser o mesmo objecto! No caso, para o profissional do necrotério não passa duma peça de trabalho!

Franco