Nos tempos que correm assiste-se, cada vez mais acentuadamente, a uma transformação do conceito de "comunidade" em "redes sociais". Esta mudança deve-se em grande parte à explosão das comunidades virtuais no ciberespaço, facto que acabou por gerar uma série de estudos não apenas sobre essa nova maneira de se fazer sociedade, mas igualmente sobre a estrutura dinâmica das redes de comunicação. No centro dessa transformação, conceitos como capital social, confiança e simpatia parcial são invocados para que possamos pensar as novas formas de associação que regulam a actividade humana na nossa época.
O texto defende a ideia de que, hoje, comunidade e liberdade são conceitos em conflito, ou seja, há um preço a pagar pelo privilégio de 'viver
Em suma, o texto foca essencialmente o aspecto das relações sociais tradicionais comparando-as com a constante transformação da sociedade, ou seja, da maneira como as comunidades virtuais estão a afectar o quotidiano e mesmo a identidade do indivíduo – “As comunidades virtuais estariam funcionando, portanto, como verdadeiros filtros humanos inteligentes.”-.
João Bordonhos
Tânia saraiva
1 comentário:
Para além de este artigo focar a realidade do nosso dia-a-dia, refere-se também a um tema que escolhi para trabalhar em grupo, e por isso despertou-me interesse
Presentemente mostra como as comunidades se transformaram em redes sociais, e isso hoje em dia vê-se cada vez mais. já não há o dialogo cara a cara, as pessoas cada vez menos comunicam particularmente com outras. Assim, muitas delas sentem a necessidade de se adicionarem a comunidades virtuais na Internet e com elas trocar informações, pessoais, profissionais, emocionais, etc.
A Internet, por mais que seja um sistema que nos ajuda na maior parte das nossas dificuldades, também pode promover a distancia e o isolamento com a existência, neste caso, de comunidades virtuais. Os jovens, principalmente, passam a maior parte do seu tempo inseridos em redes sociais, onde trocam todo o tipo de informações, que por um lado pode ser benéficas mas, por outro podem ser prejudiciais.
Pessoalmente, vejo que as pessoas não perdem tempo para conversarem, e utilizam a via virtual para o fazerem.
Ana Inês Queiroz
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